domingo, 31 de agosto de 2014

Amélia


E lá vinha ela

Devagar, mas firme!

Com jeito altivo de quem

Do alto de sua idade

Carregava a própria experiência

Sua bengala vibrava à força de sua vontade

Por onde andará Amélia no céu infindo?

Quantas histórias contará por lá a preta-velha?

Qual das estrelas nos apontará seu rumo?

Talvez a que esteja mais atenta ao seu olhar

E lá se foi

Devagar, mas sempre!

Com jeito de quem carregava a própria existência

Assis Furriel


Esse poema é uma homenagem a uma antiga amiga de minha família, a qual cito em outro post:
Vovó Amélia: uma história de amizade, escravidão e liberdade

7 comentários:

  1. Gosto do jeito que escreve. Gosto desse jeito leve.

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  2. Almma, que alegria a sua visita. Saiba que tenho a maior admiração pela sua poesia.

    O meu jeito é aquele de quem sabe que não é poeta e por isso engana com esse jeitinho leve. Ainda bem que amigos como você gostam. Isso me deixa muito feliz. Volte sempre!

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  3. Maravilhoso contador de história…
    Belíssimo e comovente Poema, Assis!!

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    1. Deise,

      adoro quando visita meu blog e, principalmente, quando comenta. É bom contar histórias para amigos que sabem ouvir. Nem sempre as histórias falam aos ouvidos. Para algumas, há que se ter coração de ouvir.

      Obrigado por me ouvir. Bjs.

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  4. Oi gostaria de saber a história da preta velha vó Amélia? Se souber e puder contar fico grata

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