terça-feira, 20 de outubro de 2015

Uma menina

Ao longe vejo a menina a brincar
Solta e sem sobressalto, corre pra lá e pra cá
Cabelos negros, cheios e longos esvoaçam ao vento na praça
Seu suor e seu ar angelical depõem quanto a ingenuidade de quem não tem e não faz juízos
O que os que a guardam, os que passam apressados, 
Os que nela reparam a graça infantil e, com certeza, ela mesma não sabem
São suas demandas futuras de mulher...




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