sábado, 1 de outubro de 2011

O que o vento não levou

No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:

um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...


Mario Quintana (In:A cor do Invisível)

                                            
                                        Uma indicação de Eliana Pichinine

3 comentários:

  1. Assis,

    Adoro este poema. Toda que vez releio chego à conclusão de que é lindo mesmo...
    bjs!!!!

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  2. Sem dúvida, Eliana.

    Resolvi postá-lo por sua contribuição por seu comentário muito apropriado a respeito de "A poesia e o homem". Não o conhecia até então. É lindo mesmo!

    Obrigado por mais essa dica!

    Bjs.

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  3. É a beleza da vida. O que valorizamos mais das vezes é o que não fica conosco eternamente.
    Quando toco em coisas do passado, sempre passo por um episódio de minha infância,em casa de minha irmã. Lá havia um pé de manga e meus sobrinhos e os vizinhos adoravam colher as mangas desse pé pois eram muito doces. Um dia comecei a namorar uma manga desde pequena, busquei escondê-la de todos por várias semanas, séculos. Até que um dia ela amadurece e eu pude comê-la. Foi a manga mais saborosa de minha vida... coisa mais simples do mundo mas que guardo como um tesouro.
    Abs
    Nelson

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