Enfim, dois anos desde a primeira postagem de Eu e o meu nome, na qual inaugurei este espaço, explicando o porque do meu nome. _Afinal, sou Chico, sou Francisco, sou Assis? Devo dizer que quando criança, até eu me confundia com essa questão.
Tenho tido uma grande alegria por trocar ideias com amigos e com pessoas que chegaram, gostaram e a partir daí se tornaram também amigas, ainda que quase sempre virtuais. Desses tantos amigos pude aproveitar tantas outras ideias, desafios, inspirações etc. Pessoas que ao entrarem no blog deixaram suas impressões e as quais pude descobrir seus talentos também. Essa troca faz muito bem e legitima qualquer tentativa de expressão.
Essa liberdade de escrever sem a pretensão de qualquer erudição besta, mas de expressar o melhor de nós é o que importa. A poesia, a música, a literatura, a história, a crônica etc. estão aqui nas quase 500 postagens, visualizadas nas mais de 21.500 visitas, divididas pelo público de quase todos os continentes. Entre as dez publicações mais visitadas estão O bonde da história, Fahrenheit 9/11: uma resenha do filme de Michael Moore, A intertextualidade na obra de Caetano Veloso, Triângulo amoroso - uma alegoria antiga de caranaval. Só para citar os meus favoritos, sem contar outros que gosto bastante, mas não estão na lista dos dez mais.
É verdade que de vez em quando bate uma preguiça de escrever e acabo por não postar nada. No início tentava cobrir a moleza com alguma postagem aleatória, mas depois vi que essa prática não deve ser obrigatória e sim prazerosa. Um artigo ou uma postagem qualquer precisa dizer a o que veio. Precisa ter sentido, fazer alguma diferença pra quem lê e, obviamente, pra quem publica.
Estamos aí, agradecendo a todos que tem feito a diferença na rede; a todos que são a razão do meu interesse em manter esse espaço. Eu costumo dizer aos amigos que o artista, de um modo geral, só o é pelo público que o aplaude ou mesmo que o critica. Pois ninguém vive só pra si. Vivemos para trocar, para aplaudir e ser aplaudido. Esse é o feedback necessário. Sem isso não faria sentido qualquer forma de expressão.
Obrigado!
Vanessa da Mata - "Meu Aniversário"
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