Devagar, mas firme!
Com jeito altivo de quem
Do alto de sua idade
Carregava a própria experiência
Sua bengala vibrava à força de sua vontade
Por onde andará Amélia no céu infindo?
Quantas histórias contará por lá a preta-velha?
Qual das estrelas nos apontará seu rumo?
Talvez a que esteja mais atenta ao seu olhar
E lá se foi
Devagar, mas sempre!
Com jeito de quem carregava a própria existência
Sua bengala vibrava à força de sua vontade
Por onde andará Amélia no céu infindo?
Quantas histórias contará por lá a preta-velha?
Qual das estrelas nos apontará seu rumo?
Talvez a que esteja mais atenta ao seu olhar
E lá se foi
Devagar, mas sempre!
Com jeito de quem carregava a própria existência
Assis Furriel
Esse poema é uma homenagem a uma antiga amiga de minha família, a qual cito em outro post:
Vovó Amélia: uma história de amizade, escravidão e liberdade