terça-feira, 29 de novembro de 2011

Socrático

Filosófico,
Parteiro de ideias,
Mestre,
Justo,
Amoroso,
Político,
Crítico,
Virtuoso,
Conhecedor de si mesmo: "Só sei que nada sei"!


"Conhece-te a ti mesmo"

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Para Paraty II

foto: Assis Furriel

Dá-me a mim
Tua certeza
Tua paisagem
Teu deslumbramento
Tua candeia
Teu rumo achado
em meu caso perdido?

Dá-me teus olhos
Tua visão desperta
Teu hino de vida
Tua história contada
Teu relato incontido?

Pra mim o teu vínculo
o achado o perdido
esse verde em azul diluído
e a mata onde se pisa
e a água que bebo com o corpo
e o copo
que me ofereces,amigo...
Para mim,amigo?
(Pergunto altaneira
vestida de orgulho e paixão...)

Paraty,me perdoa,não sei até hoje,como vivi e amei sem ti!!!


                                                       Por Cida Barreiros em 14/02/2011



Poema-comentário sobre o poema Para Paraty deste mesmo blog.

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sábado, 19 de novembro de 2011

Rebento

(Gilberto Gil)


Rebento, substantivo abstrato
O ato, a criação, o seu momento
Como uma estrela nova e o seu barato
Que só Deus sabe lá no firmamento

Rebento, tudo que nasce é rebento
Tudo que brota, que vinga, que medra
Rebento raro como flor na pedra
Rebento farto como trigo ao vento

Outras vezes rebento simplesmente
No presente do indicativo
Como a corrente de um cão furioso
Como as mãos de um lavrador ativo

Às vezes mesmo perigosamente
Como acidente em forno radioativo
Às vezes, só porque fico nervoso
Às vezes, somente porque eu estou vivo

Rebento, a reação imediata
A cada sensação de abatimento
Rebento, o coração dizendo: "Bata"
A cada bofetão do sofrimento
Rebento, esse trovão dentro da mata
E a imensidão do som
E a imensidão do som
E a imensidão do som desse momento


Do disco Realce de 1979

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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Cartas de amor













Todas as cartas de amor
são ridículas.

Não seriam cartas de amor
se não fossem ridículas.

Também escrevi, no meu tempo,
cartas de amor como as outras,
ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
têm de ser ridículas .

Quem me dera o tempo,
em que eu escrevia
sem dar por isso, cartas de amor ,
ridículas.

Afinal,só as criaturas
que nunca escreveram Cartas de amor
É que são ridículas…


                                                     Fernando Pessoa

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Platônico

Filosófico,
Apaixonante,
Idealista,
Espirituoso,
Espiritualista,
Acadêmico,
Justo,
Político,
Republicano do seu jeito!
Discípulo e
Mestre!

"Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o Amor toma conta dele."

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